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O que estamos lendo

   14 de agosto de 2022

The Walrus
O fim do papel-moeda

A pandemia de covid-19 ajudou a acelerar a transição para meios de pagamentos digitais no mundo todo, incluindo o Brasil. Este texto do site Walrus fala sobre o caso do Canadá, onde a aversão ao papel-moeda cresceu com força na crise sanitária. Mas o texto também mostra como essa transição pode ter efeitos colaterais para parte da população: os desbancarizados, sem acesso a instituições financeiras tradicionais. São pessoas que geralmente já estão às margens do sistema financeiro, e que podem ser ainda mais excluídas à medida que as transações do dia a dia deixam de acontecer com notas e moedas. >>

Rádio Novelo
‘A independência do Brasil teve sangue derramado. Só que não foi sangue azul’

O “Projeto Querino”, novo podcast de Tiago Rogero na Rádio Novelo, com apoio do Instituto Ibirapitanga, traz um olhar afrocentrado sobre a história do Brasil. A série revisita episódios importantes da história do país, com ênfase nas dinâmicas raciais que os pautaram, mostrando um Brasil que não se aprende na escola. No primeiro episódio da série, com colaboração de historiadores especialistas no tema, o podcast expõe a escravidão e o tráfico de pessoas escravizadas como grande fonte de renda das elites brasileiras, e como o medo da abolição uniu essas elites no movimento pela independência do país, perpetuando a prática da escravidão por décadas e adiando a emancipação de negros escravizados. >>

The Atlantic
Gourmet marginalista

O conceito moderno de restaurantes surgiu no século 18: você vai a um lugar com outras pessoas e cada um pede um prato do cardápio para si, numa experiência em grupo de consumo individual. Joe Pinsker usa conceitos econômicos dos marginalistas europeus para defender uma forma de consumo diferente. “O quanto mais unidades de algo você consome, menos satisfatória será a unidade seguinte”, explica. Assim, segundo ele, vale mais pedir cinco copos de 100 ml de diferentes cervejas do que um pint de um rótulo único. “O melhor é sempre o primeiro gole”, escreve. Então ele diz priorizar os restaurantes que permitem pedidos compartilhados, cada um dando uma garfada num prato. Apesar das limitações previsíveis (por exemplo, a coincidência de paladar entre os presentes), Pinsker apresenta seus argumentos em prol do “valor de sentar e compartilhar uma refeição”. >>

THE NEW YORKER 
Altruísmo efetivo e pobreza relativa

Em 1972, o filósofo Peter Singer publicou o artigo “Fome, afluência e moralidade”, um ensaio sobre pobreza, caridade e o dever moral de comprometer os próprios gastos em prol de evitar o sofrimento humano. O texto é alvo de críticas por sua rigidez, mas foi um ponto crucial na definição da filosofia de vida de William MacAskill, professor de filosofia da University of Oxford e um dos fundadores do movimento do altruísmo efetivo. Este artigo da New Yorker fala sobre os princípios adotados por MacAskill, que atua como diretor da Forethought Foundation for Global Priorities Research, fundação que promove projetos acadêmicos que buscam entender, por meio de dados, as melhores formas de alocação de recursos para erradicar os principais problemas enfrentados pela humanidade. >>

Agência Pública
Cultivo ameaçado

Os 23 povos indígenas que vivem na cidade de São Gabriel da Cachoeira, no noroeste do Amazonas, costumam se guiar pelas constelações para saber quando arrumar a terra, plantar e colher alimentos como pimenta, mandioca, banana, abacaxi, açaí, cará e outros. Hoje em dia, com as mudanças climáticas, está mais difícil planejar — e isso afeta os hábitos das comunidades, aumenta a inseguraça alimentar e impacta o dia a dia dos moradores que dependem do chamado Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro. Esse sistema “reúne conhecimentos de cultivo nas roças, nos quintais e na floresta e depende do equilíbrio dos ciclos da natureza e da manutenção da cultura que envolve trocas, rituais e benzimentos”, como mostra esta reportagem da Agência Pública. Peixes que engordam menos, cheias que impedem a plantação na beira do rio, temperaturas mais altas que atrapalham o cultivo e até minhocas em tamanhos menores são algumas das consequências das mudanças climáticas que as comunidades já percebem. >>

FiveThirtyEight
Por que a mesma temperatura pode ser sentida de formas diferentes

Com as recentes ondas de calor na Europa, notícias vindas do Reino Unido impressionaram os americanos. Os alertas de temperaturas acima dos 31 graus Celsius os levaram a pensar que os britânicos eram muito fracos para resistir ao calor. Na maior parte dos EUA (e daqui do Brasil também), as temperaturas passam dessa marca com facilidade durante o verão. No entanto, a percepção de calor e o calor efetivamente sentido em certa localidade depende de diversos fatores subjetivos e objetivos, desde infraestrutura, até cultura, costume e gênero. Em geral, existem índices para medir essas percepções relativas, como os que ponderam temperatura, umidade e vento. Mas até mesmo esses índices podem se equivocar se traduzidos sem adaptações para outros contextos geográficos. As definições de seguro e confortável de um lugar vão variar em relação a outro, numa conta que tende a ficar mais complexa com as mudanças climáticas. >>

O QUE ESTAMOS LENDO NA GAMA

Censura moderna

“Pode parecer distante da realidade falar sobre censura, já que, desde 1988, um texto da Constituição votado na Assembleia Constituinte marcou o fim oficial do cerceamento da liberdade de expressão de qualquer natureza. Mas o tema está mais próximo do que se imagina.” Na edição da semana “O que é censura hoje?”, Gama traz uma investigação sobre censuras contemporâneas, com comentários de especialistas e indicações de materiais para se aprofundar no assunto. A reportagem traz exemplos de censura na educação, na vivência de corpos que fogem da norma, a autocensura e das nuances entre liberdade de expressão e a construção da justiça em sociedades pautadas por desigualdades. >>

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Enviado por Nexo Jornal em 14/08/2022.
Avenida Ipiranga, 1097, conjunto 32, São Paulo, SP.
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