30 de dezembro de 2020 ver na web


Olá! Esta é a edição #23 da newsletter "NexoEDU no Enem". O tema deste e-mail é "produção alimentar". O crescimento da população mundial, atualmente estimada em mais de 7 bilhões, levou ao aumento da demanda por alimentos. Auxiliada por tecnologias como os agrotóxicos e os transgênicos, a produção nas lavouras hoje é maior do que em décadas atrás. A fome e a subnutrição, por sua vez, continuam a ser uma realidade. A situação impulsiona iniciativas novas, que propõem um modo de cultivo com menos danos sociais e ambientais. Veja outras edições disponíveis nesta página.


Para começo de conversa

Um estudo da ONU de 2016 mostrou que a produção mundial de alimentos era suficiente para suprir as 7,3 bilhões de pessoas na Terra. Ainda assim, cerca de 1 em cada 9 pessoas na época vivia a realidade da fome. Mas por que ainda há fome? Entre as razões para o problema estão a concentração da renda e da produção, falta de vontade política e a consolidação de uma cultura alimentar pouco nutritiva. Leia neste texto especial.

Mundo produz comida suficiente, mas fome ainda é uma realidade

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A produção alimentar com o uso de agrotóxicos é conhecida no Brasil, um dos maiores produtores agrícolas do mundo, mas também um mercado aberto a produtos considerados perigosos. Neste texto, entenda as disputas em torno do tema.

Agrotóxico: de salvador da lavoura a aliado incômodo

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Outra tecnologia em disputa é a dos transgênicos, produtos alimentares modificados geneticamente que se tornaram cada vez mais comuns desde meados dos anos 1990. Segundo seus defensores, são mais resistentes a herbicidas e a doenças que as plantas comuns e capazes de aumentar a produção das lavouras. Por outro lado, críticos questionam a eficácia e a segurança desses produtos. Veja neste material especial.

Transgênicos: uma tecnologia em constante disputa

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Além disso

A pesquisa Panorama do Consumo de Orgânicos do Brasil mostrou que, em 2019, 19% dos entrevistados haviam consumido produtos desse tipo no mês anterior. A quantidade de consumidores é maior que de 2017, quando 15% dos participantes haviam concordado com a afirmação. A agricultura orgânica busca eliminar danos sociais e ambientais em relação ao modelo de produção tradicional, segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação). Neste texto, conheça o cenário desses alimentos no Brasil.

O consumo de orgânicos no Brasil, segundo esta pesquisa

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Em 2019, o Brasil exportou US$ 938,7 milhões em frutas e importou US$ 614 milhões, segundo dados do Ministério da Economia. Foi um superavit de US$ 324,7 milhões. Manga e melão são as frutas mais vendidas pelo país, enquanto as mais compradas são pera, uva e maçã, que vêm de países como a Argentina e o Chile. Nestes gráficos, veja dados sobre as vendas e compras de frutas no Brasil e quais são seus maiores parceiros no ramo.

Quais frutas o Brasil importa. E quem come as frutas brasileiras

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Estudos internacionais recentes mostram os impactos negativos que o consumo de alimentos ultraprocessados pode causar à saúde. Alimentos ultraprocessados são aqueles que praticamente não têm como base outros alimentos, constituindo-se a partir de formulações industriais, como sorvetes, chocolates e refrigerantes. Cada vez mais frequentes na alimentação, esses alimentos podem causar problemas como ganho de peso, doenças cardiovasculares e aumentar os riscos de mortalidade. Leia neste texto.

Os novos estudos sobre os efeitos dos alimentos ultraprocessados

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para fechar

Um relatório do Programa de Alimentos das Nações Unidas de abril mostra que a crise de saúde pode deixar 265 milhões de pessoas sujeitas à insegurança alimentar, quantidade duas vezes maior que o previsto antes da covid-19. Este podcast explica o caso.

O alerta da ONU para uma fome de ‘proporções bíblicas’

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COLOQUE NA AGENDA

Nossa terceira aula aberta tem como tema a pandemia no Brasil e no mundo e será ministrada por Miguel Lago, cientista político e diretor-executivo do IEPS - Instituto de Estudos para Políticas de Saúde. A transmissão acontece terça-feira, 05 de janeiro, ao meio-dia. Inscreva-se no canal do Nexo no YouTube ou defina um lembrete para receber uma notificação minutos antes de começar.

 

 

SOBRE O PROFESSOR

Miguel Lago é diretor-executivo do IEPS. Cientista político, foi co-fundador do Meu Rio e diretor-presidente do Nossas, organização referência em civic-tech na América Latina. É professor visitante em Sciences Po-Paris e na Universidade de Columbia (SIPA). Em 2019 foi nomeado uma das 100 pessoas mais influentes em Governo Digital no mundo, segundo a plataforma britânica Apolitical.

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